Das cores em amores vi o grito.
Vi em seus olhos o conhecido brilho.
Vi em teu corpo a marca do bom filho,
E em tuas mãos sentido todo o infinito.
Já o sabia, já em ti vivia,
o sorriso de toda e qualquer alegria.
E ri, chorei, no sempre que te amei.
E não-menti, em verdade, em vereda não te enganei.
Da alva, da calma, elevei-me a alma.
Cingi tua fronte. Na lapela a nova-rosa,
Jovial da moçoila-aborosa, minha amorosa.
Do tudo em meu - nada - do colorir d'alma.
Nem antes supus, e depois a ti compus
Serena serenata, tão bem cantada.
Frangalhos - jamais! Tua rainha coroada.
Tua graça soberbada daquilo que propus.
juramentos sem fim continuam a se sobrepor, sobrepujar
ReplyDeletee o amor
ah, o amor há de seguir passeando
feito pássaro nos campos
sem se preocupar
belo poema, apesar de me lembrar de Hegel o motivo jocoso de se fazer difícil de entender...
ReplyDelete"Na lapela a nova-rosa,
Jovial da moçoila-aborosa, minha amorosa.
Do tudo em meu - nada - do colorir d'alma."
Não sei se mais jocoso é o motivo ou o resultado.