Saturday 29 November 2008

Lá longe no mar...

Lá longe no mar, alem dele estará
Cinza cidade, de pedra e carne
com sangue a jorrar, ela gritará
PERDIDA, caminhando no cerne

Nascida não sei de onde, talvez
vinda de sol de chuva, vento de vez.
Mentira de criança que brota sutil
mais no horizonte, mais que anil

Surge assim, jovem de vida
de tão diferente de tão linda
ela afirma o que quer, sorri
ela sim pode dizer VIVI

Entre berros, os abraços
Entre os choros, os amores
Ela que quero em meus braços
beleza minha que não vê dores.

Vai alem, busca aquem.
No lamento de outrem,
numa reza sem um amém.
Ela é de ninguém.

Uma vida de passagem, ela irá
viver lá longe no mar, alem dele estará

Friday 28 November 2008

Espasmo!

Abrupto, parou o Tempo e olhou,
olhou com aqueles olhos de maresia
de uma maresia que devaneia o devaneio.
Devaneio de criança que sonha.

Num sonho da mentira mais verdadeira
de uma verdade mais mentirosa que o bater...
Bater das borboletas e suas asas!
Bater das borboletas sem suas amarras!

Ah! Belo - foi o momento parado,
aquele do Senhor Tempo, atemporal
em toda a sua majestade majestosa.
Aquele que modifica o eterno-infinito.

Imaginário, ele continuou vagando
pelo caminho métrico-assimétrico
do homem mais humano da teoria
e mais brisa que o soar da melodia.

Ficou, pois, assim, na alma, na calma,
sem fala e sem trauma. Poesia!
Bendita, do Bendito-Maldito
Tempo!

Que no fim, apenas te transpassa,
que no fim, apenas te abraça.
Do nascer ao poer do brilho da mente
do homem-estrela; no fim - Abrupto!

Thursday 27 November 2008

parte(a)parte

-NÃO FAZ SENTIDO-

Agora que eu estudei, tive toda a minha formação educacional, voltei-me a um questionamento antigo, a uma frase que ouvi tantas vezes, e por costume acabei por utilizar diversas outras.
Desde criança, escuto os outros dizerem: “não faz sentido”. Dizem isto para frases que outros proferiram.
Eu te amo. Não faz sentido.
Eu me sinto estranha. Não faz sentido.
Eu confio em você. Não faz sentido.
Por quê? Será que tudo tem que ter sentido real?
E a partir daí me peguei formulando uma corrente de pensamento.

-FAZ SENTIDO-

Se não o fizesse não haveríamos de sentir isso. Se não tivesse razão de ser, não seria. O problema está em não sabermos acreditar no que não podemos tocar, no que não podemos ver. A nossa desconfiança para conosco mesmos, por não conhecermos a si e aos outros.
Agora. Não quero mais eu dizer isso. Não quero mais eu não saber o que tem sentido. Apenas eu quero ser livre, livre dentro de mim, ao menos. E deixar-me ser humano, deixando-me acreditar no que acredito, não tendo um porquê, mas sim, a minha intuitividade.





Agora possuo um perfil em www.recantodasletras.com.br

Tuesday 25 November 2008

wonder(ful)

Imagine um caminho, um mundo novo e uma nova história.
Como novo ramo de flor, são meus relógios quebrados,
cacos que foram, vida agora são.
De mais bela rosa tornou-se,
pura e adorável confusão.

Chamo-a, pois assim, sem melindres nem inconvenientes,
apenas escolhas que fiz.
Com eternidade em sorrisos
o caminho de rosa de uma confusão
foi por mim enfeitado.

Nessa busca que todos fazem,
todos por um espaço, seu espaço.
No brilho das estrelas,
no canto dos pássaros
São nessas horas que fico me perguntando
por que perdi tanto buscando?

Ninguém poderá tirar isso de você
Ninguém vai tirar isso de mim
Você e eu, nós, atrás da felicidade
e ela aqui dentro, sempre como sempre
e ela aqui dentro, sempre como sempre

Buscando algo que sempre esteve,
dentro de mim, dentro de mim
Por que todos, ainda teimam nesse erro?
Que também foi meu...
Não deve ser tão difícil, ou será que é?

Ninguém poderá tirar isso de você
Ninguém vai tirar isso de mim
Você e eu, nós, atrás da felicidade
e ela aqui dentro, sempre como sempre
e ela aqui dentro, sempre como sempre

Imagine um caminho, um mundo novo e uma nova história...

Monday 24 November 2008

(de)u(graça)s

Você me conhece como ninguém
Você me ama como ninguém
E seu nome foi perdido
na poeira das estrelas
E sua vida se jogou
pelas escadas do destino

Eu não espero mais nada
Eu não quero mais nada
Porque eu sei que foi você
Porque eu sei que era você
Como em um princípio
Como em um eterno

Não existem mais buscas
Não existem mais desfechos
Ficou você, Ficaram nós
Entre caprichos e milagres
Venha comigo, até o céu
venha comigo, até o inferno

Para onde vou não importa
Para onde fui, me esqueci
O agora é você, mãos dadas
Completo, o eu, o você
Infinito, o ser, o estar
Para sempre contigo viver

Você me conhece como ninguém
Você me ama como ninguém
E seu nome foi perdido
na poeira das estrelas
E sua vida se jogou
pelas escadas do destino

Sunday 23 November 2008

mentira-verdadeira

E ela o beijou delicadamente
Olhou profundamente, amou-o
E lhe contou aquele segredo

"Meus lábios encontram prazer
nos lugares mais incomuns"

E ele sabia, era apenas um sonho
um jovem colhedor de flores
Em outros dias um contador de histórias

"Meus lábios encontram prazer
nos lugares mais incomuns"

Foi isso que ela lhe disse
Mas ele sabia que era amor
De praxe. de acaso,
de mocinho e mocinha

"Meus lábios encontram prazer
nos lugares mais incomuns"

Romance de amor, de verão.
Que o vento tomou, e levou
Cai agora chuva dourada

E ela o beijou delicadamente
Olhou profundamente, amou-o
E lhe contou aquele segredo

Para sempre guardado, lembrado
Adorado romance proibido, amor
Meus lábios encontram prazer
nos lugares mais incomuns




ps: não sou boa com títulos, fato.

Saturday 22 November 2008

des(tino)acreditar

Como que eu me encontrei flutuando de encontro àquela estrela iluminada?
Sinceramente, isso faz parte de um dos mais misteriosos mistérios que eu já participei. Isso me faz sentir que perdi a sensibilidade e o toque de saber quem já fui e quem eu possa ser em cada mínimo espasmo temporal do corpo-espaço. Mas eu mais nada sei, mais nada deva eu saber enquanto meus momentos se esquecem de mim mesma e eu afundo, afundo ao me perder em um olhar de paixão e de amor que tantos já vieram até mim tentando encontrar uma razão de um motivo por mérito ou por desgosto do que tudo venha a ser.
Divagável e contudo ainda assim tal real irrealisticamente. De um momento para outro trata-se mais ainda que tudo um fundamento, ou como um fundamento, ao menos. Ainda não sei se possa ser algo assim tão claramente. Práticas sucessivas e descriminadas de loucura-lunática que vai se perdendo entre o abismo de minha alma e daquela outro logo ali, ao meu lado e tão distante como um outro universo qualquer, e no fim eu descubro que era um paralelismo que interferia, mas é exatamente isso que transmitia certo encanto a magia instantânea que provocara ao cruzar as linhas, num ângulo rotativo e modificável.
Deixe eu, pois abandonar tals causos sem rotina e linearidade e partir até um ponto um pouco mais fixo e menos surrealista do que qualquer vivência relativamente absurda que minha pessoa pudesse possuir até mesmo em um sonho obtuso-fenomenal. Volteei por demais e delongadamente sem rudimentos capacitórios de uma harmonia que deseja dia-a-dia e após-dia ser formada. E a pergunta inicial tão grandemente banalizada no esquecido protótipo de início, sim, já me recordo de qual fora: Como que eu me encontrei flutuando de encontro àquela estrela iluminada?
Desacreditadamente. Aí está a esperada resposta, de quem já não esperava mais o surgimento de aparecer a hora certa. Quando mais que tudo desacreditada e desfundamentada que de tamanha esquisitice por um momento ou outro entre melindres mais fundamentada e cheia da arte de acreditar plenamente em tudo eu aparentava ser estando como disse antes do limiar do não em mim me abandonar. Quase como um princesa a janela daqueles contos de fadas que a mim foram lidos na infância duradoura dos dias ainda de hoje, esperando eternamente no perene devaneio de a mim chegar a beleza daquele que a mim deveria tanto amar.
Contraditório. Sim, talvez realmente seja e talvez eu realmente houvesse desacreditado até da minha própria pessoa, mas por mais que isso possa vir a possuir a realidade transmutada da real verdade de minha parte, eu manterei até os confins do mundo e do destino minha fé perenemente no conceito de não deixar que lúdicos pensamentos possam vir a conturbar a minha visão de mundo e de tudo aquilo que tenho certeza cheguei a aproveitar até os últimos suspiros de vida do pulsar humano de uma flor do jardim de sol lunar que habita em minha imaginação.
No fim, não seria eu nem ninguém mais que conseguiria obter uma resposta satisfatória para um feito memorável de tão surreal-imaginário que ele fora, pois ela é inexistente até no mais profundo imaginar de pensamentos que algum ser habituado ou não ao mundo poderia realmente em si descobrir. A verdade disso tudo existe e co-existe na grandíssima arte do extraordinário senso (in)comum e nadissimamente não normal de anormalidades, trata-se da beleza simplória da criatividade do sentir, mais puro, mais que um fonte que insiste em jorrar e invadir-evadindo, com a amabilidade do mais doce e sutil carinho, daquele(s) que sabem Amar o Amor amando a amável versão de si mesmo refletida no outro logo ali, como sempre esteve... Trata-se do retirar o paralelismo e deixar o ângulo rodar e rodar, infinitamente e tornar-se único.

Acreditar, conclusão fundado no nada fundamento de quem não sabe de fato o que este venha a ser, mas sabe que pode senti-lo, não ainda da maneira desejada, e não ainda da maneira que deva vir a ser. Mas que consegue que se deseje claramente que isso ocorra. Com tudo que pode de sua simplória vida humana que busca respirar, por maior que pareça ser a aspiração do ato almejar, aquilo tudo que sonhou, até mesmo o brilho da primeira estrela que alcança.

Sunday 16 November 2008

despedida

Como o maestro que habilmente transfere toda a sua dor e todo o seu temor para os acordes mais doces e mais vivos que ainda mais do que qualquer dádiva que possa um homem possuir, são eles que mantêm o sorriso de alegria pelos momentos eternos vividos ao lado de que tanto amou aquele que decidiu por um momento partir, assim que é você, com a capacidade de uma chuva de verão, a qual faz florescer até no mais seco espaço de terra as mais delicadas flores e faz jorrar em profusão a felicidade apenas com tua presença. E para tudo o mais há ajuda em cada um dos lados que olhar, em cada espaço que aparenta ter vazio, fica a imagem retida de quem te ama e protege, mesmo se não o pode mais tocar.


Já não há mais a expectativa de um retorno.
Já não há nem a lágrima de todo o transtorno
que a falta tua causaria na alma minha, que amou
não há nem a recordação do fim que sofreu.

Que fica lá no séu estranhamente colocada,
próximo a constelar estrela de Órion postada
nos joelhos de quem insiste sempre em rezar.
Que fica lá prostrada aquela que ainda vai voltar.

Não impratica o ato de quem ainda sonha,
quem ainda em vida sempre fora risonha,
que o desejo do mais louco amante, torne-se
a verdade mais calorosa que ao coração batesse.

Ah! Minha Estrela pequena de força única.
Minha mais Querida Menina da branca túnica!
Tornou-se como o Rouxinol o mais doce canto
que da melodia de dia-a-dia és mais que encato.

Quando eu te disse que não tinha tempo,
e quando ainda te iludi que correria pelo campo
você já sabia em meu olhar que eu te perderia
e mesmo assim você sorria, dizendo que nunca me deixaria.

Eu era quem devia ter sido teu acalanto,
Eu era quem deveria ter sido teu manto!
Quem protegia inverteu-se e foi o meu eu,
com seu suspiro tristinho que afagou o cabelo meu.

Ah! Minha Estrela pequena de força única.
Minha mais Querida Menina da branca túnica!
Tornou-se como o Rouxinol o mais doce canto
que da melodia de dia-a-dia és mais que encato.

Friday 14 November 2008

eu te amo

Trouxe na cesta das flores,
trouxe os verdadeiros amores
que a brisa saiu a carregar
entre seus sopros, Fez-me amar.

Entorpecente devaneio de um desejo
que toca entre os acordes o meu beijo.
Plena flor foi aquela do meu Amor,
plena flor foi aquela sem nenhuma Dor.

Vem me chamar para nossa festa a dois,
vem me embalar na nossa dança. Quem sois?

Trouxe no sorriso singelo a docilidade
da verdadeira dádiva dispare sem idade
pela sorte de um viver qualquer e de mais
um poder lutar pela tua não ida ao cais.

Destilando o soro de suavidade sozinha
sonhando os sonhos de desaparecidos, caminha!
Que quando mais perpassa o passo
e mais ainda me abandono no teu abraço.

Vem me chamar para nossa festa a dois,
vem me embalar na nossa dança. Quem sois?

Trouxe no teu olhar toda a minha verdade
e nas tuas lágrimas a única credibilidade
que meus mais próprios sentidos, jamais
no mais louco lunático devaneou. Acreditais!

Querendo o querer de ser-te querido
quando quase não mais quisera ter corrido
todos os campos dardejantes e onipresentes
só para ter o sopro dos teus beijos quentes.

Vem me chamar para nossa festa a dois,
vem me embalar na nossa dança. Quem sois?

Trouxe naquela cesta, um amor dócil-vivo,
trouxe junto a arte do Maestro-motivo.
Que não foi nem para meu bem nem para o teu

Vem me chamar para nossa festa a dois,
vem me embalar na nossa dança. Que fois...

'Me perder pela esquina de algum dos meus pensamentos
vívidos de milhares de não vividos momentos,
e me deixar cair em uma cadeira a varanda da simplória
amabilidade do aconchego da imaginação contraditória
do sonho da casa cercada pelas mais belas árvores de flores
ao lado daquilo pelo que daria a minha vida, e todos os amores.'

Wednesday 12 November 2008

frenesi

Como criança questionei
Por quê?
E ele disse calmamente
Sou teu pai!

Ainda jovem, desejei
Por quê?
E ela disse tolerante
Sou tua mãe!

E mesmo assim - o dia,
veio, me buscou, e contou
Sou eu o você.
Sou eu o ele.
Sou eu o ela.

Naquele frescor que eu vi
senti que era meu, todo ser
que o vento embala, na noite
que vem e que passa.

Toda brisa, sou eu, que de graça
faz pirraça, de amor faz a dor.
Sou eu, a rosa da flor, horror!
Sou eu, o espinho, caminho!

No dia e na noite, tempo
que me tocava e me amparava.
No hoje e no agora, vivo
como se a vida... nunca deixava.

Tuesday 11 November 2008

findou o amor (?)

AH! Minha infância, regada a cada pincelada gotejante de pensamentos indefinidos de um aleatorismo pulsante em cada intrínseco mínimo passar de tempo, tão vivo e fértil. Sim, foi nela que gerei-me como a flor-amiga mais radiante que poderia ter havido entre os secos martírios das lágrimas choradas na dor do parto, nas lágrimas da felicidade-amor de meus pais. A flor que tenta não esquecer até hoje a beleza resplandecente que poderá ainda gerar pelos momentos ainda que outrora deverão ser vivenciados por mim e por tantas outra flores-amigas geradas nesse mesmo espaldar da vida amorosa de uma família tão bem unida, mesmo que distante da união física. Sim, meus caros companheiros (in)fiéis da vida vivida de uma graça tão graciosamente bem querida, mais ainda bem vista.

AH! Minha infância, pequeno rebolbante-rimbonçante, devo declarar. Colorida de pétala em pétala das flores do jardim vital das almas mais novas e mais germinativas que o próprio gérmen que lhes deu a tão almejada vida, são as cores dos sorrisos mais francos dos amores mais brandos e das brisas mais invernais que tentam tornar frio o calor do abraço de uma mãe e do afago de um pai, mas não adianta, são eles que sempre vencerão. Afinal foram eles que resistiram aos seus medos e esqueceram suas ambições, seus sonhos, tantas vezes, e só para poderem sentir a felicidade de sermos amados invadir-nos e jorrar como a fonte mais cristalina de água-translúcida.

AH! Minha infância querida, dos meu pais-avós, dos meu filhos-netos, sempre será ela que irá manter-se de geração a geração: com o fogoso do riso, com o afago do sorriso, com o carinho da lágrima sincera e ainda assim com o eterno perpetuar da presença de quem lhes deu a chance-graça da honra de permanecer aqui no mundo-real, mais surreal que o devaneio mais ousado do lunático abandonado numa esquina qualquer do tempo. Por Deus, entenda, que eu entenda, que é pelo regar-amar de alguém que talvez você venha até a odiar que estamos aqui e que ainda permanecemos. Então não me venha com essas lorotas pequenas de ser cada um por si, chega uma hora que se tem de admitir, que se tem de recompensar aquele que por nós daria o último suspiro vital só por mais uma carícia final. E mais, acredite, flores-amigas, é o que todos foram, são e serão - querendo ou não.

Amor de família, de amigos-família, sempre será amor de fato, sem melindres e nem malícias de quem desacredita. Ele é, e acaba por aí qualquer discussão.

Monday 10 November 2008

Ao licor!

II

Entreabertos os lábios, úmidos
de desejo lascivo me inspiram,
e são eles - malditos! - que me conduzem,
que me devaneiam, meus sonhos.

Tomam conta de pensamentos vivo
se vão à minha tez tocar - o beijo -
que me toma que me retem, em si
em mim, não o sei.

Expira pois perto de minha face,
e exala aquele bafejo de frescor.
Apega-se a minha mão, úmida,
e me leva às cegas para eles.

Que não há mais força, não há
nem mais anseio de que o faça,
já é como consumado, volúpia -
toda minha é a alma, como corpo.

Enlaça, pois agora, com teus lírios
esse meu corpo sobre o teu.
Enlaça pois agora com teus azuis
toda minha mente que é tua.

Antes, e agora, eterno gozar de vida
quem sabe outrora, pela mão me tome...
Quem sabe ainda, para teu palácio,
eu ainda vá, pelos lábios teus.

São vicejos da nossa juventude.
Libertinos - vivos - amantes.

Saturday 8 November 2008

quando(em)quando

Ao teu lado

Mimo que embalado aos céus pelos anjos,
na sua alva candura, foi assim tomado
de meus braços que só queriam niná-lo
por uma noite tê-lo aos meus carinhos.

São todas essas vezes que eu me deito,
e eu rezo para mais uma vez sonhar:
Você aqui comigo, suas pequenas mãos
a brincar com meus cachos, sorrindo, ambos.

Bem-te-vi que alçou vôo até lá,
para bem longe e tão perto de mim.
Você foi e eu não choro mais, aqui
eu bem sei que sempre será meu coração.

Em alguma esquina perdida da minha memória
permaneceu um único lampião a iluminar
a face daquele que a ti me roubou.
Não entendi ali, o bem para ti que ocorria.

Mimo que embalado aos céus pelos anjos,
na sua alva candura, foi assim tomado
de meus braços que só queriam niná-lo
por uma noite tê-lo aos meus carinhos.

Foi nessa noite que eu me lembrei,
foi como um outro eu a parte que amou.
Recordação do meu Mimo pequenino
como o tenro botão de uma flor, tão risonho.

Tal qual última sinfonia deu-se o adeus
ao meio das lágrimas de não si quantos,
mas fui eu, e apenas eu que sabia:
"Meu amor para sempre resplandeceria"

Em algum desses vagos momentos infinitos
você pediu para ficar, eu via no semblante
daqueles meus já conhecidos olhos azulados.
Não seria eu que lograria a tua estada.

Mimo que embalado aos céus pelos anjos,
na sua alva candura, foi assim tomado
de meus braços que só queriam niná-lo
por uma noite tê-lo aos meus carinhos.

Meu vazio mundo já não estaria tão abandonado,
nem a minha alma outro dia poderia escurecer.
Foi como a minha mais preferida estrela
e manteve agora e eternamente o brilho.

Clamo de um vento a outro apenas não
esquecer que eu sempre te sentirei,
ao meu peito de contarei contos das fadas
que a ti encantam nessa noite sem dia.

Eu já sabia que era sob a lua,
que era ali naquele sonho que deixara
para paraíso meu se tornar, Vida.
E eu só posso me alegrar com a imagem.

Batendo no peito enquanto clamo:
"Só me leve para ali ao lado dele,
só me mande o anjo carregar aos braços
a réstia que se mantém das minhas forças."

Mimo que embalado aos céus pelos anjos,
na sua alva candura, foi assim tomado
de meus braços que só queriam niná-lo
por uma noite tê-lo aos meus carinhos.

Sabia que uma hora chegaria, eu iria
ao teu encontro e sempre te amamentaria
com os melindres da mais cuidados mãe
e com os beijos mais doces de quem te ama.

Sabia que eu entregaria logo minha vida
de um espírito sem consolo, da falta tua.
Mas sabia mais ainda, não era mais
tempo de chorar, não era o que gostaria.

Mimo que embalado aos céus pelos anjos,
na sua alva candura, foi assim me dado
aos meus braços que só queriam niná-lo
por um sempre, tê-lo aos meus carinhos.

Friday 7 November 2008

thus and bum

Mil e um abraços

É isso que eu preciso.
Aos berros era pelo que clamava.
É isso que eu MAIS preciso.
Aos sussuros era aquilo que procurava.

E por que meu Deus me largou?
Ele disse que ninguém a mim amou,
ela só sabia me olhar com aquele olhar
de quem está com compaixão a sobrar.

E por quê? Ele me largou.
Quando será que eu vou?
Para bem longe daqui e dali,
para onde a vida não tem um fim...

É isso que eu preciso.
Aos berros era pelo que clamava.
É isso que eu MAIS preciso.
Aos sussuros era aquilo que procurava

São os homens e mulheres de todo dia
E está certo, porque hoje eu vou ainda
conquistar um astronauta, viajar
na minha estrela cadente e nunca mais voltar.

Acreditar, a mais querida flor-aurora,
era para ser apenas um olá ao mundo lá fora.
E eu conheci, aquele meu mais novo amigo,
Eu até que tenho sorte, sinto que o gosto.

É isso que eu preciso.
Aos berros era pelo que clamava.
É isso que eu MAIS preciso.
Aos sussuros era aquilo que procurava

Um desejo de uma alma que queria ser outra.
São apenas momentos, aprenda isso e aquilo.
Um mundo que gira em torno de ser aprovado,
uma vida que não é vida, mas acontecida.

Que jogue tudo para o alto! Tudo ao rio!
No céu é que está a beleza de um cometa
entre as melodias das estrelas, da lua -
entre as lágrimas de cristal, poeiras...

É isso que eu preciso.
Aos berros era pelo que clamava.
É isso que eu MAIS preciso.
Aos sussuros era aquilo que procurava

Janelas

Desejo de Amor da vida da estrela
que a constelação já a muito abandonou
voltou para mim dentro de uma bolha de sabão
perdida no meio de um vento-furacão.

Desejo de Reparação da estrela
que em minha janela se atirou
foi toda a minha vontade e minha comoção
que encheu de paixão a desilusão - coração.

Casos e acasos de um incêndio gélido
abandonodas entre os falatórios de loucos
lunáticos e pré-aquecidos fenômenos.
Que eu só quero me apaixonar, em cima de um comenta.

Desejo de Procura da vida de uma estrela
postada dentro da azul-mar carta de amar
desenhada na xilogravura de mais um cordel,
de mais um encanto, doce, meu melado mel.

Desejo de Desejar da vida da estrela
que só quer ser a cadente via transitória
de um pedido para um único beijo, que seja,
de um fim ao barco-brilho que sempre veleja.

Casos e acasos de um tormento revoltante
dentre a glória e a honra de mais um amor
fantástico-fascínio-fabuloso da romântica.
Que eu só quero me apaixonar, em cima de um cometa.

Entre a Rosa e o Espinho

Castidade de menina-moça virginal
vale tanto quanto o sorriso do infante.
É como a chuva de um ar invernal
que abala a face de cada amante.

Abre um riso entre as lágrimas tristes
daquele que perdeu a vontade de amar,
e sobre si aqueça das felidades, acreditar
que é por entre extremos que está - amores.

Agradável, foi assim que ele me denominou,
e eu aos felizes abraços comecei a dançar
subindo para entre as estrelas, ele amou
desde então a delicadeza da menina-moça, puro gostar.

Saiu por entre os campos dos lírios lentamente,
cantando em cada ouvido a mais meiga canção
que podia encontrar embrenhada em sua mente
para deixar-se o tocar mais feliz de um coração.

Sozinha como a gota da chuva tornada orvalho
ela não queria mais nem ser a alegria,
ela nem queria que um sorriso por si no vivo-dia
fosse aberto por um bebê e seu chocalho.

Deixar-se entre os braços de outro abraço
ele sabia que ficaria preso àquele momento:
"chuva de um inferno-verão na ponta dos pés, no embaraço
foi o beijo que eles deram ao passar da brisa-vento"

Hoje eles nem sabem mais que fim levou
aquilo que antes deles um ou outro encontrou.
Hoje são cosmonautas tocando estrelas,
enquanto trocam as juras de um amor, tão belas.

Cantiga

Era de noite, de um desses meus dias,
era numa festa, dessas de magias,
que eu o conheci, entre as flores
e já sabia: não serei um desses...

Era eu a bailarina, era eu ainda o poeta
e ele só imaginava como poderia eu amar,
um Anjo de fronte ilesa de mácula. "Poeta",
ele veio a mim falar, e com doce voz me amar.

Eu disse que não havia mais nenhuma chance
que eu não gostasse que ele fosse assim gostar
tanto de mim, que eu fosse ainda me cativar
por ele, gentil Anjo. Foi dado o final-lance.

Eu disse vou ali, mas logo vou voltar,
e ele ficou entre as fantasias de novo enamorado.
Eu disse vou ali, mas logo vou voltar,
e ele ficou entre os melindres de novo apaixonado.

Que eu amo que ele me ame
que eu esteja a amar o amor
divino que ele ama, que me ame
ainda mais quando souber: nada será dor!

Na cauda de um Cometa

Olha só quem eu vi ali!
Nas explosões catastróficas de uma super-nova
eu vi surgir aquele ser-anjo, tão vivo...
Na criação de mais um desse negrumes buracos, uma cova
em que se perdem aqueles que desejam o ativo.

Olha só quem eu vi ali!
Entre as brincadeiras da imaginacão de um gigante
que eu já sabia tão bem não passava de um infante,
de uma criança-grande que só queria definir o qué Amor.
Definições de uma perda geração da profunda Dor.

Olha só quem eu vi ali!
Quando eu mais precisei que um alguém
viesse e me abraçasse e entre os sorrisos
me disse num sussuro ao pé do ouvido: "Ninguém
mais vai te fazer chorar, seremos nós e os risos"

Olha só quem eu vi ali!
Perdidos entre os lírios do jardim Imaginação:
eu e o outro, eu e ele, eu e aquele que me roubou
para todo o sempre do eterno magnífico, meu Coração.
Disse ele: "Era assim que tudo em mim sonhou"

Olha só quem eu vi ali!
Pensamento que pensa que o desejo
sonha que o goste saiba que ele gosta
é de mim. Que hoje eu só te quero-almejo
enfeitado inteiro, somente para mim.

Olha só quem eu vi ali!
Nas explosões catastróficas de uma super-nova
eu vi surgir aquele ser-anjo, tão vivo...
Na criação de mais um desse negrumes buracos, uma cova
em que se perdem aqueles que desejam o ativo.

Eu sei.
Meu anjo, já é tudo para mim.

Thursday 6 November 2008

entre(atos)

Juro.
Era assim que começava cada novo pontinho de tinta esparramado sobre o pergaminho. Era assim que ia ganhando vida cada mínimo instante daquela alma a tanto perdida. Mas era acima de tudo assim que em um dia de noite qualquer pela madrugada de uma manhã de outrem que a bela criança se refazia de fita em fita e ganhava no emaranhado bolo de cores aquele singelo-delicado floreio de um borrão, chamado bem-querer.
E cada dia novo de noite, era mais que um sopro de uma brisa a bagunçar-lhe as mechas negras, era mais que o luar a embelezar os olhos azuis-vítreos, e domar a cada movimento dos flocos de neve a caírem o coração daquela que dizia amar.

Prometo.
Seria o meio mais curto de alcançá-la e por mais que um instante declarar-se. Seria ainda que fosse por pouquíssimo não-tempo a falta de juízo de um lunático perdido a caminho da quinta curva direta para o sol. Mas acima de tudo seria aquela verdade-não-dita que sobe pelo voluptuoso desejo de ansiar que o mundo se acabe e deixar a vida correr como correnteza-riacho direto para o escaldante mar-desejo, e ali se perder de beijo em beijo.
E cada dia novo de noite, seria mais que os abraços indolentes os toques frenéticos de um amor díspare e incauto, seria muito mais que o frescor de uma maresia que passei por sobre o deserto da alma-sem-remorso, e vai assim seguindo via amanhecer-madrugada até aquele dos olhos-vítreos declamando pelo norte de um sul fugido, era a graça-garça que voa para perto dela, era graça-garça de amor-menino.

Sou a amar.
É assim que cada mês de um ano sem medida que ela-ele, os dois como um, na bolha de sabão intocada permanecem a cada instante a cada flúvio de chuva que insiste em correr apenas no plúvio das lágrimas da mãe-moça que teve a filha tirada de súbito. É assim que quero a todo mínimo-cortês rompante, que ele tome pela minha mão todo o meu ser. É acima de tudo assim que eu quero um grande amor, e que ela vá até mim como borboleta-flor-em-flor se encaminha dia-a-dia para seu fim derradeiro da dança de harmonia entre as melodias dos sons-lembranças de outra vida passageira.

Sim.
Busca do eterno-infinito,
do espectro que eu tanto insisto.

Não.
Abandono da maravilha céu-lar
que em novo fim me trará o iniciar.

Sempre.
Das desgraças que tomam a mim
eu saiba que para mim nunca há fim.

Talvez.
É assim que vou conquistando,
é assim que deva eu estar amando.

Ele.
Que já ganhou, já se tornou o cativo
da minha alma-coração, cada vez mais vivo.

Nós.
Duplos ensandecidos da volúpia de um paraíso,
dos entre lírios, dos melindres-sorriso.

E é a cada novo dia de noite é entre os amassos que eu me deixo ficar. E é a cada novo dia de noite que eu peço a Deus-dará que jamais tente me roubar da delicatesse que tornou-se o rubor que as minhas faces de lua-temperal ganham a cada toque de lábios sobre a pele da pétala-em-flor. E é assim acima de tudo, que eu vou abandonar-me agora e para alem, que o ontem já esqueci, só me vale esse vivo-sem-tempo perdido e comedido. Amor que é.

Tuesday 4 November 2008

daydreamers

Todo dia...

Sonhei de uma alegria com um bonito pierrot a vir me embalar, com pequenas estrambolices que me puseram a pensar. Uns pensamentos loucos, fiquei eu a divagar, contemplando um infinito breu azul que todos teimam em almejar, chama-se Céu pelo que pude notar. Mas aqui nesse mundo novo um nome antigo lhe foi dado, que eu mal pude acreditar, pois todos lhe clamavam, “Abublino de Esplendor”. Quem sabe eu nunca deva voltar, onde o corpo ficou, já que agora sou alma livre de vento a brincar, já que sou estrela de luar... afinal sou no fundo ainda meio hipócrita.

Naquele dia...

Venha, vamos juntos caminhar. Vamos juntos. Deixando o tempo. Passar. E a partir daí, recriar a nossa verdade. Vamos fazer nossas escolhas hoje. Para amanhã tentarmos concertar o que pensamos terem sido os acertos, que erros o foram.
Não quero mais olhar para trás. Não devo mais.
Então o meu para trás vai ser transformado. Eu vou admitir agora. Vou me dar à chance de viver, novamente. Deixemos as águas seguirem seu curso, pois hoje. Hoje. Eu vou discordar de você, eu vou falar o que eu penso. Vou abandonar a minha hipocrisia ao agir.
O mundo, é meu mundo.
O mundo, é teu mundo.
Juntos.
Hoje, talvez antes, certamente amanhã.
As lágrimas seguem seu curso e a minha alma eu escolho, teu curso.
Entre dilemas de escolhas, entre a minha clausura do temor, eu vou decidir, sim. Eu escolho viver e deixar viver.

Nas flores do teu jardim.

Quanto tempo, e outrora botão de flor eras.
As dádivas que perdi ao tentar entender, as coisas que destrui ao deixar de sonhar, de que me vale agora ter abdicado a mim... Não sei, mas não procuro mais entender, pois vejo que deixei de lado o que mais preso, deixei de lado o meu ‘humano’.
De tanto buscar razões. De tanto ceticismo incauto que fiz florescer no meu interior, abandonei a minha inocência, abandonando por conseguinte tudo o que amei. Matei os anjos que fiz existir. Matei a doçura que fiz brotar em teus olhos. E matei, por fim, a minha alma.
Mas não vejo mais o valor que acreditava eu ter, ao tornar-me uma rocha. Pois o botão de flor, ah! Aquele botão que eu esqueci, que ficou incrustado na rocha fria e inanimada que tornei-me, transformou-se na flor da Vida.
Rompeu o meu casulo que supunha ser impenetrável. Rompeu as barreiras que impus a mim. Agora, ao meu redor os estilhaços frios estão jogados, e eu, esse eu renascido, não imagino o que seja. Apenas fecho os olhos e sinto, sinto que estou viva.
Vida. Tempo. As coisas que eu estava deixando para trás.

E no fim?
Que diz o louco sobre felicidade. E o que diz a felicidade sobre o homem.
Louco é o homem, e feliz este.
Na busca eterna da nossa condição criada, deixamos de ser homens, mudamos também a definição de louco, e essa busca a que fomos obrigados, não é por nada alem daquela que deixamos escapar, e que mesmo tendo sido ignorada mantêm-se a nosso lado, a espera que viremos um pouco o nosso rosto e possamos ver que ela nunca nos abandonou, a felicidade.

Monday 3 November 2008

entre(mentes)

Presente, o rimar


E quando menos espero, toma-me um calafrio
Ao olhar as nuvens a se desmanchar. Um arrepio
Como arei movediça, como mais um dos ventos
Que me rouba entre os vagos momentos.

Noutra hora, já me vem aquele calor,
Louco e doce, doçura de amor.
Provavelmente é tudo culpa de um você.

Já me passa mais meio escândalo, desejo,
Isso sim que devo chamar, foi bem aquele beijo.
Provavelmente é tudo culpa de um você.

E quando eu o meu querido vem enquanto estou a sonhar,
Eu bem sei que é em mim que ele jamais parará de pensar.
Como a mais bonita de todas as canções, mais rica melodia
É ele que me encanta, a cada (entre as noites e aquele) dia.


Memórias, o esquecer


Meu coração está lá
Minha vida está cá
Assim minha alma perde-se em meio à graça,
Perde-se e admira-se com aquele que vem e que passa

Todo o dia de vento novo levará
Àquele que ficou perdido por lá
Ao coração leva-se os amores,
Leva-os por entre suas dores.

Nos meses e nos anos de esquecimento,
Nas fantasias minhas de momento,
Mesmo que por terra e água deixe-se levar.

Todo dia é pelo mar, todo dia ele se perderá
Entre os doces carinhos, ao meu amor de cá
A vida inteira diz que vai pó si se doar
Para ver sempre assim, seu sorriso a brilhar.

Nas festas e nos sonhos, nos meus dizeres:
“Que é apenas por ti, apenas por seres
A dádiva de um mais eterno desses, és o amar”

Meu coração está lá
Minha vida está cá
Assim minha alma perde-se em meio à graça,
Perde-se e admira-se com aquele que vem e que passa

Que nem que resguarde e arqueje
Não importa mais o quanto ele deseje
Sou tua, e és meu, Sou teu e és minha.

Que já chegou a um começo sem fim,
Querido, todo dia que tomas a mim.
Sou tua,e és meu, Sou teu e és minha.

Meu coração de lá já encaminhou-se para cá,
E minha vida do seu lado, nunca abandonará
o ato sorrir e o entre ato de sempre cativar
E de jamais esquecer que deva eu sempre te amar.

Sunday 2 November 2008

pedidos, perdidos

I

Não me venha com confusões e não me faça mais nenhum desses sermões.
Cale-e, respire! E pelo menos um único dia viva suas mais puras emoções.
Não me venha com falatórios e não me fale mais nenhum desses dizeres aleatórios
Abandone e respire! E pelo menos por um dia viva do escrever e não de uns relatórios.

Tenha ainda os temores mais infantis.
Tenha mais ainda os devaneios juvenis.
E não se esqueça do belo Amor.
E não sofras, não chores por nenhuma Dor.

Vá à busca de uma louca, de um diamante.
Se perca entre uma e outra amante.
Que sejas, que pereças, mas não se torture.
Não deixe que um sopro te desventure.

Só quero que vivas, que sintas e que sonhes.
Sonhe como o eterno, como o majestoso.
Sonhe e mais ainda sempre acredites
Que um único verso possa ser o mais valoroso.

II

Não importa muito, até deixo as coisas de lado.
Me importa tanto, que só quero te fazer agrado.
Apenas fique, que seja mais essa noite,
aqui comigo, que seja abraçados, pernoite.