Brilha no mundo a estrela mais fria,
brilha no escuro de sua própria tristeza,
esquece-se que no ar vaga o sim da certeza,
e perde para além-sempre o sonho que queria.
Brilha no horizonte o homem,
brilham nele os astros que já somem.
Por entre seus elementos-seres,
por entre os toldos os quereres
daquela mesma fria estrela.
Pois sem tristeza não haveria o permear-se,
aquele tão pouco conhecido completar-se,
com o sonho-alegria
na música do maestro-melodia.
Então:
Brilha no mundo a estrela mais fria,
brilha por ele e gera alegria.
Brilha no escuro de sua própria tristeza,
brilha para deixar-te aos braços desse acalanto-beleza.
Brilha no homem o horizonte,
brilham nele os astros que não mais se escondem.
Wednesday, 21 October 2009
Tuesday, 20 October 2009
Inscrito.
Tantos são os dias que não mais escrevo,
Tantos esses que em mim esmoreço
E aos outros apenas tomo parte
Fingindo não ver que não há mais impasse.
Vai, pois, complicando-me e fugindo,
Correndo por vielas
E tantas ruas belas
Tenho na mão a caneta,
Na cabeça a sineta
E no coração
A minha inspiração.
Tenho no corpo a marca esquecida
E na mente a memória querida:
Do papel a minha estória
Perdida nos tempos da história.
Tantos são os dias que não mais escrevo,
Tantos esses que em mim esmoreço.
Mas, no fim, sou eu mesma,
Parte a parte da mesma centena,
Da alma fogosa
Em verso-vida amorosa.
Sou:
De caneta e papel,
De uma arte sem véu:
Nua.
Tantos esses que em mim esmoreço
E aos outros apenas tomo parte
Fingindo não ver que não há mais impasse.
Vai, pois, complicando-me e fugindo,
Correndo por vielas
E tantas ruas belas
Tenho na mão a caneta,
Na cabeça a sineta
E no coração
A minha inspiração.
Tenho no corpo a marca esquecida
E na mente a memória querida:
Do papel a minha estória
Perdida nos tempos da história.
Tantos são os dias que não mais escrevo,
Tantos esses que em mim esmoreço.
Mas, no fim, sou eu mesma,
Parte a parte da mesma centena,
Da alma fogosa
Em verso-vida amorosa.
Sou:
De caneta e papel,
De uma arte sem véu:
Nua.
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