Wednesday 21 October 2009

Iluminus.

Brilha no mundo a estrela mais fria,
brilha no escuro de sua própria tristeza,
esquece-se que no ar vaga o sim da certeza,
e perde para além-sempre o sonho que queria.

Brilha no horizonte o homem,
brilham nele os astros que já somem.

Por entre seus elementos-seres,
por entre os toldos os quereres
daquela mesma fria estrela.

Pois sem tristeza não haveria o permear-se,
aquele tão pouco conhecido completar-se,
com o sonho-alegria
na música do maestro-melodia.

Então:

Brilha no mundo a estrela mais fria,
brilha por ele e gera alegria.
Brilha no escuro de sua própria tristeza,
brilha para deixar-te aos braços desse acalanto-beleza.

Brilha no homem o horizonte,
brilham nele os astros que não mais se escondem.

1 comment:

  1. Seus escritos têm um quê de mormaço
    um quê de cansaço
    uma ausência de abraço.

    Muito, muito.

    ReplyDelete