Friday 13 February 2009

O treze de uma sexta em feira.

POIS QUE O SEJA –Cor do texto gritou esganiçadamente ao deparar-se com a horrenda luta interna de sua bipolaridade, cada dia mais freqüente.

Desacreditada em potencial quanto ao que poderia bater naquela face rósea de pele em verdade mais alva que o brilho de uma estrela, caminhava entre a poeira dos detritos-meteoros rumo ao rumor da mais longínqua e fugaz calda em cometa. No fundo bem acreditava que em si não havia de ser duas ou muitas, nem poucas, que sabia tratava-se inteiramente da totalidade sem par, totalidade da dita Alma, essa que por esses dias desde antes dominada fora por Eros.

PUDERA – a voz veio fatigada pela fibrilação de um coração pulsante nas três palavras de um já muito antigo amor Romeu-Julieta.

E quisera que fosse para sempre ela o sono, em sonho que embalava a calma que antes habitava naquele corpo inerte de gente que não mais vivia em vida de realidade, essa tão bem vista. Ponderando em si que não havia ponderação alguma, e o que se tornaria Eterno, ah, isso seria aquele passeio pelo jardim vida-cor pelas flores de amores, e seu orvalho-lágrima. E era assim que queria passar o resto de seus dias.

Que eu já sabia, era meu corpo estirado na porta da vida enquanto a viva-cor do olhar azulado de meus já não mais olhos alçara a tempos o vôo final para onde não há de haver, a não-existência de continuidade. A Eterna.



...maravilhada ou não foi assim que entrou na tão supervalorizada maioridade de mais um dia de vida vivenciada...

1 comment:

  1. And all I do is miss you and the way we used to be.

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