Amei aqueles que não conheci.
Surgi do ventre de quem não vi.
E a todos sussurro que vivi.
Viajando por entre meus mares,
meus tão queridos olhares.
Amei a tantos que já me esqueci.
Sorri para poucos, pois temi.
E dos medos que tive, digo: sobrevivi.
Respirando das rosas os ares,
de alçar em vôo de todos meus lares.
E por assim que vai do não ao sim,
roupantes-turbilhões dentro de mim.
Talvez em jamais haja fim.
Sunday, 29 March 2009
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