Caminha por lá,
volta-se para cá.
Esquece! Já se vá.
Que a formosa te abandonou.
Que a bela já se transtornou.
E no fim ninguém te sobrou.
Sorrio, rindo;
sorrio tão bem fingindo.
Sorriso das cores que fui tingindo.
E paro, e penso.
Reparo, sem senso.
Amparo, e já esqueço.
De tudo que ficou no esquecimento,
de tudo a vir-a-ser sentimento.
Soprando, vagando, como que vento.
Vou, e fico.
Flutuo, e beatifico:
O mal do bem, do bem intrínseco.
Caminha por lá,
volta-se para cá.
Esquece! Já se vá.
Saturday, 4 April 2009
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Esquece! Já se vá. Como correnteza de rio que desafoga em mar. Como tristeza que vem afogar. Se vá, como o vento. E já esqueço o meu tormento de não poder tocar a bela flor-amor. Pois hoje eu bem sei que contigo sempre estarei.
ReplyDeleteAmor é quando um mora no outro.