Monday 27 April 2009

Um mantra solene.

Porque me irrita o desapego com a verdade,
me destroça toda e qualquer sanidade.
Pois que sim, sou quem busca sumo da loucura,
essa ardente, em meio a chuva - da mais pura.

Aliança de falso mercador,
das jóias roubadas, da fuga em dor.

Sou perdida e inconstante na mão do salteador.
Sou fim de meio em começo de quem vive em Amor.

Rindo da cara de tão poucos,
desses falsos, encalços, não-loucos.
Rindo de riso do sorriso,
do maroto hermético não-mundo conciso.

Da aliança em mar rubra - É Sangue.
É pranto do todo(tolo) povo que exangue.

Sou jóia, sou roubo, sou brilho precioso em arrombo.
Sou quem fui, sem fim, não mais meio. Estrondo.

No comments:

Post a Comment