Thursday 9 April 2009

Outono.

As folhas caem, formam caminhos,
vastos jardins, secos, ocres, mortos.
Morte que vem, transforma-se em frio.
Morte que vem para trazer flores, vida.

Mostra no vento, simplicidade... Silêncio.
Doce murmúrio do vento, uni-se, doce,
ao canto das folhas, estas que se rompem.
Não há mais nada, és pura beleza!

Ao sentar-se sob o manto formado,
sentir a chuva cadavérica,
observe a vida que se movimenta...
Doce, doce clamor lúdico

Como que sentimento, invade.
Como que musa, inspira.
E fechando os olhos,
posso quase tocar, sentir e amar.

Amo a morte que trás,
na certeza de um novo início,
certeza que teu mal é meu bem.
Ah! És o Outono, passageiro.

4 comments:

  1. This comment has been removed by the author.

    ReplyDelete
  2. This comment has been removed by the author.

    ReplyDelete
  3. This comment has been removed by the author.

    ReplyDelete
  4. Já fui em vários blogs...
    Já li muita coisa...
    Ja vi coisas sem nexo
    já vi expressões de amor belíssimas, no entanto, sem estética alguma...
    Já vi coisas absurdas
    Já escrevi coisas horríveis
    Enfim, Ju... Tua veia poética de fato se rompeu, deixa-a sangrar agora.Pois que a vida é sangue, e o Sangue fala por si.
    Vou acompanhar teu blog... achei muito bom
    não é aquela coisa mecânica. Pude visualisar a paisagem e , fechando os olhos, imaginar-te nela.É isso, o poeta, a mistura dos sentidos com o concreto.

    ReplyDelete