Sunday 10 May 2009

Dai-me a vida dia-a-dia.

Que vim já sendo amada, que vim já sendo desejada. Cantada (en)cantada, do ventre em cálice de uma mulher. Das mais profundas peculiaridades formei-me como sou, formei-me como haveria de ser. Transformando-me dia-a-dia, vendo no olhar esverdeado do mais azul o 'eu te amo' de todo dia. Sabendo que teria bem ali todo o apoio para enfrentar o mundo de fora, e para construir o de dentro.

Perfeita, sem rabiscos de ajeitar ali ou acolá. Simplesmente sendo a dona de duas vidas, sendo meu grilo falante a cada menor instante. Ela que é a flor-lírio que faz-me querer ser mais, que me abraça com uma simples palavra. Em lágrimas de sorrisos em cada vitória de perder e a nada aparentemente ganhar.

Das brigas já esquecidas, das maculas tão já limpas, foi bem ela tão bela a parar seus sonhos para filiar-se aos meus. Ah! Meu bem, meu amor, que comigo já foi aos mais altos céus, longínquos e etéreos, e comigo já desceu às profundezas de meu desespero.

Complexo. Simples. Delicado e incontestável.
Amor de mãe.

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