Thursday 16 October 2008

Ao licor!

Não penso nem gracejo - amo.
A ti, minh'alma, quero ter
A (por) ti, cada dia morrer.
Por mais um que seja - amo.

Dar-te-ia tudo, do céu ao não-céu.
Da vida a não-vida,e da morte
me faria tua, alva e rubra.

Deliciar-me-ia nos teus braços,
e nos meus',ah!' enlaçaria o teu desejo
de volúpia, tu não mais escaparias.

Das noites teriamos dias e dos dias
mais noites, das noites mais amores.
Eternos! - amantes - Eternos!

Nas chuvas o arquejo se perderia,
por entre beijos e anseios,
por entre as pernas, abraços.

Gotas que do corpo cairiam, gotas
que da alma ressurgiriam, põe-se
chama viva e ardente - tanto almejo!

Mais um passar de vão momento,
no beijo no rosto no gosto
boca tua e minha e nossa - vento!

2 comments:

  1. Eu li esse poema muito antes da Jú postar aqui! Há! Morram de inveja!

    Jú, fiquei muito feliz em saber que te motivei a reabrir um blog!

    Um brinde a nós amantes e petas! ;*

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  2. Blog's me eram de início algo útil que me motivaria a transmitir algo. Mas, como disse, se tornou algo inválido no segundo dia. Enfim... Não conseguiria transmitir algo tão memorável como este poema. Sei de muitos outros feitos por ti, e me sinto feliz em ter acesso a isto. Parabéns.

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