Saturday 25 October 2008

lay, lady, lay

Caminho, fui quem saiu por ele.
Sozinho, não parecia eu dele.
O sorriso no rosto já contava
que meu desejo era flor regada.

Resguardo... no solto e logrado,
ficou um momento por mim guardado.
Sabe? Daquelas lembraças vivas
em memórias ainda mais queridas.

Que nem o ato-negar, mesmo em alto mar,
poderá por vontade renegar.
Pois sim, pois não.
Acho que todo teu, é meu coração.

Que seja ainda o contrário do oposto,
que sendo ainda mais mútuo conforto.

Pois sim. Eu preciso de alguém. Eu preciso de algum lugar. Eu preciso de algo. Mas eu prefiro tudo. E eu dei uma daquelas sortes brilhantes que reluzem ao pedido incauto de um descuido maior que o pensado-imaginado, ou não, pode ser apenas de um desaviso qualquer. Rompante. Prefiro assim mais ainda.
Pois não. Quase como imposto a fronte retoma a cor, ganha de novo todo aquele rubor de vivacidade, aquele contraste na tez pálida-delicada. Lua em dia de sol, Lua em momento de ser aroco-íris, Lua com a vida toda numa flor. Quanto mais revejo esses ditos instantes mentais entre acordos e descobertas (tudo em tão viva-cor), repenso pensando que o pensar não funciona mais como outrora, modificou-se.

3 comments:

  1. E para uma flor, pintei-me-ei de cantor. Assim, com esplêndor do simples, o que de fato alegra, o sorriso que é somente dela. Por todas as manhãs, a mesma flor, sublime, que canta dentro do meu pequeno pulsante, que já não saberia viver sem essa viva cor, me renova para o exclusivo sorriso vibrante. E ela vem, e ela bate, e ela entra. E ela cresce em mim. E foi ela quem plantou a flor no coração meu. Minha vida.

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