Thursday 23 October 2008

um fim de início

Por vários momentos me perdi por hoje, ou que seja em ontem. Não que eu recusasse que me ocorresse tanto assim, como sonho de um acordado que despertou da real surrealidade e repleto foi almejando mais e mais honrarias. Afinal, ela já esperava, mentira, tomou-a sem que notasse, verdade. Que ainda vê ali longe e perto e voltando na revolta por palavras tão distantes, apenas mais um enrolar do devaneio dito lúcido que toma o tempo e ocupa espaço, que o seja, ela sabe que quer assim, ou não quer mais, mas de todo ainda o faz.

Por outro desses meios métodos nada eficazes e tradicionais, foi o vento em teu rosto do cabelo ao desgosto que no dia em fim como todo fim e início de nova semana que fez sapeca a traquinagem de tão travessa que foi, a colocou em pensar, estado bucólico e demora, num todo afirmo que é instável, esses temperamentos que a endorfina quer manter, ela tornou-se fácil por um momento, e ainda assim o sorriso fica estampado como um rasgo marcado, alegre. Ela não o deixou dominar. Esses encantos duradouros da vida, que eu sei, não é tão minha. E que eu sei mais, sonho que é.

Acaba por aí, mentira. Continua por ali. Que ainda vem a borboleta de asa em dor que outro dia ainda virará amor alçar teu esvoaçar para onde que cá tornou-se todo meu lá. Ah, até eu que sou quem fui e nem ao menos serei, que sou ausente intermitente adivinho, tudo em torno do lunar (já me conheço, conheço-a) - duplos, triplos, todos multiplos - também aqui já me perdi e já me esqueci.

2 comments:

  1. Respira sonhos, suspira arte, pincela com palavras o senso do perfeito.

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  2. Quer dizer que além de leituras compulsivas, a senhorita tb escreve...

    (Risos).

    Entre um Cervantes e um Veríssimo, dá um pulo no meu blog (www.nacovadosdragoes.blogspot.com).

    E só leia pela segunda vez se gostar.

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