Sunday 2 November 2008

pedidos, perdidos

I

Não me venha com confusões e não me faça mais nenhum desses sermões.
Cale-e, respire! E pelo menos um único dia viva suas mais puras emoções.
Não me venha com falatórios e não me fale mais nenhum desses dizeres aleatórios
Abandone e respire! E pelo menos por um dia viva do escrever e não de uns relatórios.

Tenha ainda os temores mais infantis.
Tenha mais ainda os devaneios juvenis.
E não se esqueça do belo Amor.
E não sofras, não chores por nenhuma Dor.

Vá à busca de uma louca, de um diamante.
Se perca entre uma e outra amante.
Que sejas, que pereças, mas não se torture.
Não deixe que um sopro te desventure.

Só quero que vivas, que sintas e que sonhes.
Sonhe como o eterno, como o majestoso.
Sonhe e mais ainda sempre acredites
Que um único verso possa ser o mais valoroso.

II

Não importa muito, até deixo as coisas de lado.
Me importa tanto, que só quero te fazer agrado.
Apenas fique, que seja mais essa noite,
aqui comigo, que seja abraçados, pernoite.

1 comment:

  1. Então, o fato 'reiventar' persegue-me os ossos, de um modo conotativo e sem muita importância. Expressões de um passado recente, mas hoje, não importam muito. O que importa mesmo é o fato de expor a loucura de um dia, e a de outras noites. Parece muito confuso, mas não é tanto quanto minha mente nessas últimas horas.

    Fico, por todas as noites a fantasiar. Fantasiar alguém para preencher um espaço entre meu corpo e o frio da madrugada. Não sei.

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