Abrupto, parou o Tempo e olhou,
olhou com aqueles olhos de maresia
de uma maresia que devaneia o devaneio.
Devaneio de criança que sonha.
Num sonho da mentira mais verdadeira
de uma verdade mais mentirosa que o bater...
Bater das borboletas e suas asas!
Bater das borboletas sem suas amarras!
Ah! Belo - foi o momento parado,
aquele do Senhor Tempo, atemporal
em toda a sua majestade majestosa.
Aquele que modifica o eterno-infinito.
Imaginário, ele continuou vagando
pelo caminho métrico-assimétrico
do homem mais humano da teoria
e mais brisa que o soar da melodia.
Ficou, pois, assim, na alma, na calma,
sem fala e sem trauma. Poesia!
Bendita, do Bendito-Maldito
Tempo!
Que no fim, apenas te transpassa,
que no fim, apenas te abraça.
Do nascer ao poer do brilho da mente
do homem-estrela; no fim - Abrupto!
Friday, 28 November 2008
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E as palavras se perdem. Voam, como a brisa que te toca-me toca o rosto. Verdadeira mentira mais bem contada por lábios verdadeiros em meus sonhos-devaneios.
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