Tuesday 11 November 2008

findou o amor (?)

AH! Minha infância, regada a cada pincelada gotejante de pensamentos indefinidos de um aleatorismo pulsante em cada intrínseco mínimo passar de tempo, tão vivo e fértil. Sim, foi nela que gerei-me como a flor-amiga mais radiante que poderia ter havido entre os secos martírios das lágrimas choradas na dor do parto, nas lágrimas da felicidade-amor de meus pais. A flor que tenta não esquecer até hoje a beleza resplandecente que poderá ainda gerar pelos momentos ainda que outrora deverão ser vivenciados por mim e por tantas outra flores-amigas geradas nesse mesmo espaldar da vida amorosa de uma família tão bem unida, mesmo que distante da união física. Sim, meus caros companheiros (in)fiéis da vida vivida de uma graça tão graciosamente bem querida, mais ainda bem vista.

AH! Minha infância, pequeno rebolbante-rimbonçante, devo declarar. Colorida de pétala em pétala das flores do jardim vital das almas mais novas e mais germinativas que o próprio gérmen que lhes deu a tão almejada vida, são as cores dos sorrisos mais francos dos amores mais brandos e das brisas mais invernais que tentam tornar frio o calor do abraço de uma mãe e do afago de um pai, mas não adianta, são eles que sempre vencerão. Afinal foram eles que resistiram aos seus medos e esqueceram suas ambições, seus sonhos, tantas vezes, e só para poderem sentir a felicidade de sermos amados invadir-nos e jorrar como a fonte mais cristalina de água-translúcida.

AH! Minha infância querida, dos meu pais-avós, dos meu filhos-netos, sempre será ela que irá manter-se de geração a geração: com o fogoso do riso, com o afago do sorriso, com o carinho da lágrima sincera e ainda assim com o eterno perpetuar da presença de quem lhes deu a chance-graça da honra de permanecer aqui no mundo-real, mais surreal que o devaneio mais ousado do lunático abandonado numa esquina qualquer do tempo. Por Deus, entenda, que eu entenda, que é pelo regar-amar de alguém que talvez você venha até a odiar que estamos aqui e que ainda permanecemos. Então não me venha com essas lorotas pequenas de ser cada um por si, chega uma hora que se tem de admitir, que se tem de recompensar aquele que por nós daria o último suspiro vital só por mais uma carícia final. E mais, acredite, flores-amigas, é o que todos foram, são e serão - querendo ou não.

Amor de família, de amigos-família, sempre será amor de fato, sem melindres e nem malícias de quem desacredita. Ele é, e acaba por aí qualquer discussão.

3 comments:

  1. Caraca, é verdade...
    Claro que eu lembro de vc sim..
    eu lembro que ela tinha me apresentado alguem, mas não lembrava quem, era vc...
    Putz, que bacana....
    Passa o link do orkut, pra eu depois.. horas! rs

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  2. Nossa!
    muito legal!

    uma pequena brecha da sua infancia...

    e digo, o amor não finda jamais!

    abraço

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  3. Thinking about as it will formulate something beautiful, like her and like her smile. And in the certain form, like she it
    arrived to take care of me.our dreams, love, were taking form and moulded by the most beautiful feeling
    that resides in me, what it did roots here. I love you that I would say everything,
    he would say very much, and would not be the sufficient thing to say how it was, is and it will be important
    in my life. You that you always took care of my fear, always
    it was here, YES! love was always, and I know that it will always be.
    Graces because of having you found. That the skies illuminate your life,
    each day more and that the hours fly like the angels, so bringing our meeting, bringing ours I hug,
    bringing all the moments for us longed.

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